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Porque a sociedade tem muitas cores, caras e pessoas e cada vez mais
as pessoas vivem conscientes deste fenómeno multiculturar decidimos expandir
este conceito tão vasto.
Gostariamos de ter um papel na difusão de conceitos que deveriam
ser universais: igualdade, direitos, respeito, diversidade.
Sigam-nos e ajudem-nos nesta demanda cultural que ainda tem um
longo caminho a percorrer!
Segundo Araújo e Pereira (s.d), nas últimas décadas
houve um acréscimo na procura dos países mais ricos por parte dos mais pobres,
tornando os países desenvolvidos, mais ricos a nível multicultural, devido ao
facto de existir uma interação com uma grande diversidade de grupos étnicos,
com diferentes culturas e perceções.
Esta mudança
na sociedade, deu origem a duas questões, no que diz respeito ao combate ás
desigualdades e á acomodação da diferença cultural (Rex, 1994, cit por Araújo & Pereira, s.d).
Em Portugal,
apesar de recente, tem-se sentido também um acrescimo na diversidade
cultural e étnica, tendo-se assim constatado que a população estrangeira
duplicou, chegando em 2001 a representer 2,2% da população(Araújo
& Pereira, s.d).
É também
importante salientar, a mudança significativa na origem dos paises
minoritários, tradicionalmente a população provinha de países Africanos de
lingua oficial portuguesa, hoje em dia destaca-se os movimentos migratórios
provinientes dos paises da Europa de Leste (INE, 2002, cit por Araújo & Pereira, s.d).
Como
resultado, formaram-se diversas discuções á volta das politicas de
redistribuição e do reconhecimento social, tendo como questão principal a
"possiblidade dos cidadãos de origens étnicas minoritárias se sentirem
iguais num contexto em que as suas particularidades culturais não são
reconhecidas pelas instituições"(Araújo & Pereira, s.d).
Segundo Araújo e Pereira (s.d), estas questões deveram ser exploradas para que
assim se crie condições para uma integração das populações de paises
minuritários na nossa sociedade criando assim um novo conceito de cidadania.
Este conceito só será devidamente explorado se abarcar questões relacionadaos
com a desigualdade e acomudação da diferença cultural.
Qualquer dicusão que nao
integre estas questões, poderá ser considerada uma "manobra de
distração" ou de uma forma de validar as desigualdades (Gillborn, 1992, cit por Araújo & Pereira, s.d).
Segundo Candau (2008) a interculturalidade promove a
inter-relação entre diferentes grupos culturais integrados num determinado
grupo. Apesar disso, rompe com uma visão essencialista das culturas e suas
identidades, detendo assim um caráter evolutivo de construção e reconstrução. Cada cultura detém de raízes, sendo estas históricas e dinâmicas, não podendo
assim fixar os indivíduos num determinado padrão(Candau, 2008). A
cultura é vista como sendo uma entidade aberta, sendo assim considerada como
sendo não pura, devido ao facto de estar em construção permanente (Santos, 2006, p. 445-447, cit por Candau, 2008).
A
interculturalidade pode também ser considerada como sendo uma forma de
pensamento que está relacionado com a constante evolução da civilização
(Banks, 1997; Batelaan, 1993, cit por Martins, 2000).
A
interculturalidade por vezes acaba por ser confundida com a interação
entre indivíduos de diferentes culturas, que têm como objetivo conhecer novas
formas, de pensar, os diversos costumes, etc. (Martins, 2002)..
No
entanto, a interculturalidade deverá ser tida como uma atitude, uma maneira
perceber e conhecer a própria cultura do individuo (Martins, 2002).
A educação intercultural, devido ao seu carácter global, detêm de uma capacidade de integração nos diversos âmbitos educativos, tendo em vista o aperfeiçoamento de convivências e valores (Martins, 2002).
Segundo Martins (2002) é utilizada uma educação moral, que tem como objetivo acabar com atitudes de preconceito racial e descriminação, tendo em vista o desenvolvimento moral e o aperfeiçoamento da capacidade de se colocar no lugar do outro considerando assim os seus valores e ideais valorizando as diferenças e a igualdade.